Abandono-me na noite
Entrego-me aos eternos mistérios dos noctívagos
Quais serão? Existiram mesmo?
Apenas existem na inexistência em que o são
As metáforas descobertas escondem medos suados
A nudez das íris nocturnas encobre os preconceitos
Que corajosamente não vencemos ao mundo
Abandono-me na noite
Amo. Amo na irrealização do amor
Amo através da janela aberta à ternura
Amo na madrugada do teu corpo
Amo sem o preconceito no bolso
Amo no sussurrar das palavras que nuas te denunciam
Nos denunciam depois de já não mais existirem em nós
Abandono-me na noite
E, encontro-me no limite do que sou e do que deveria ser
Na inexistência do que poderia ser, cumprimento-me,
Entrego-me aos eternos mistérios dos noctívagos
Quais serão? Existiram mesmo?
Apenas existem na inexistência em que o são
As metáforas descobertas escondem medos suados
A nudez das íris nocturnas encobre os preconceitos
Que corajosamente não vencemos ao mundo
Abandono-me na noite
Amo. Amo na irrealização do amor
Amo através da janela aberta à ternura
Amo na madrugada do teu corpo
Amo sem o preconceito no bolso
Amo no sussurrar das palavras que nuas te denunciam
Nos denunciam depois de já não mais existirem em nós
Abandono-me na noite
E, encontro-me no limite do que sou e do que deveria ser
Na inexistência do que poderia ser, cumprimento-me,
realizo-me
Melancólica e alegre solidão esta, de ser na noite a musica que não ouço
O silêncio do fumo que emerge da boca, cala o barulho das palavras. Húmidas.
Abandono-me na noite
Fujo aos despojos do dia
dos dias em que as estrelas não se apagam com uma simples brisa de esquecimento
dos dias em que a vida sôfrega caminha na eternidade do tempo
sendo o tempo a distancia entre o aqui e o agora em que somos
Abandono-me na noite
Dispo-me subtilmente de quem não sou
Baloiço-me para ti
Sorrio baixinho
Amo.
Melancólica e alegre solidão esta, de ser na noite a musica que não ouço
O silêncio do fumo que emerge da boca, cala o barulho das palavras. Húmidas.
Abandono-me na noite
Fujo aos despojos do dia
dos dias em que as estrelas não se apagam com uma simples brisa de esquecimento
dos dias em que a vida sôfrega caminha na eternidade do tempo
sendo o tempo a distancia entre o aqui e o agora em que somos
Abandono-me na noite
Dispo-me subtilmente de quem não sou
Baloiço-me para ti
Sorrio baixinho
Amo.
bluesmile
1 comentário:
Consigo identificar-me nas tuas letras e palavras e rasgos...
that's poetry :)
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