7/11/2006

para alguém que não existe em mim



vão-se rasgando dúvidas
e na madugada do silêncio
doi. doi a aurora das palavras!
doi o sangrento caminho solitário!
e no entardecer de mim penso:
pudesses amar-me para sempre num dia,
e teria já valido a pena acordar!

bluesmile

3 comentários:

Anónimo disse...

WOW :P
Temos de compartilhar os nossos escritos siameses...

Unknown disse...

sim, também acho, mas antes preciso de ler os teus!!! onde posso ler? bjs e obrigada pelos comentários.

Left Outside disse...

No sopro de cada lua
adormeces em meu redor.
Já te tinha dito
que a felicidade não existe,
só os momentos felizes.
És feliz - dizes tu - não me
parece.
Quando crescer
vou mudar de opinião,
vou aprendendo.
Não existe felicidade,
existe tudo o resto.
Fala-me de ti,
fascina-me.
Dóem-me os pulsos,
sabes porquê.
Fico à espera que avances,
não te impeças de o fazer.
Estou cansada.
Vou desmaiando,
tenho recaídas.
As marcas não se apagam nunca.
A não ser que as matemos,
que nos matemos.
Não existe felicidade,
descansa.