parque do retiro - madrid |
Cai o Outono...
Através destas lágrimas que já nem a sal sabem.
Procuro-me no espaço onde não cabem as palavras.
Não consigo localizar tudo o que sinto.
Crescem jasmins de emoções e,
O perfume confunde o caminho.
Fico presa, inerte nos odores que me perseguem.
Quero recolher-me, preciso de mim lúcida.
Preciso de meditar sobre a razão de escrever.
Os pensamentos centrifugam-se a uma velocidade vertiginosa.
A orgia solta palavras proibidas que teimam colar-se,
Nas frases que não quero escrever.
Os desabafos, contidos nos nervos, das folhas amareladas,
Voam de passeio em passeio.
E, através do vento,
Pousam na janela do esquecimento.
Através destas lágrimas que já nem a sal sabem.
Procuro-me no espaço onde não cabem as palavras.
Não consigo localizar tudo o que sinto.
Crescem jasmins de emoções e,
O perfume confunde o caminho.
Fico presa, inerte nos odores que me perseguem.
Quero recolher-me, preciso de mim lúcida.
Preciso de meditar sobre a razão de escrever.
Os pensamentos centrifugam-se a uma velocidade vertiginosa.
A orgia solta palavras proibidas que teimam colar-se,
Nas frases que não quero escrever.
Os desabafos, contidos nos nervos, das folhas amareladas,
Voam de passeio em passeio.
E, através do vento,
Pousam na janela do esquecimento.
1 comentário:
Senti um arrepio ao ler estas palavras. São profundas.
Um beijo enorme!
Ly!..
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